5 de novembro de 2012

Imprensa: Maysa abre o seu coração (Revista do Rádio - 1963)


Maysa abre o seu coração


  • Meu nome completo é Maysa Monjardim.
  • Nasci do Rio de Janeiro mesmo.
  • Eis a data do meu aniversário: 6 de junho.
  • Batizei-me na Igreja da Glória, também no Rio.
  • Meus padrinhos de batismo são Jaime Fernandes Figueira e Zina Guaraná Monjardim.
  • Fiz minha primeira comunhão também na Igreja da Glória.
  • Meu padrinho de crisma chama-se Noni Monjardim.
  • Meus pais são Iná e Alcebíades Guaraná Monjardim.
  • Tenho um filho, Jayme, de sete anos de idade.
  • Sou desquitada.
  • Resido em Copacabana, quando estou no Rio.
  • Minha altura é 1,70m.
  • Peso, normalmente, 70 quilos.
  • Meu manequim é de número 46.
  • Meus olhos são verdes.
  • Não conheço nada de política. Portanto, não tenho preferências.
  • Adoto a religião católica.
  • Meu maior desejo, atualmente é... (surpresa!).
  • Eis a minha filosofia de viver: simplesmente viver.
  • Uma coisa que me dá tristeza é gente burra.
  • Torço pelo Botafogo.
  • Minha hora de dormir é esta: quando chega o sono.
  • Tenho um irmão, Alcebíades Figueira Monjardim.
  • Meu santo de devoção é São Judas Tadeu.
  • Meu perfume preferido chama-se "Miss Dior".
  • Não tenho preferência por este ou aquele sabonete.
  • Pasta dentrifícia, idem.
  • Meu coração, biologicamente, vai bem.
  • Sentimentalmente falando, meu coração anda adoravelmente, como sempre.
  • Meu temperamento é... Bem, vocês devem conhecê-lo melhor que eu...
  • Confesso que não tenho boa memória.
  • Todas as orações são minhas favoritas.
  • Gosto dos filmes de Antonioni, Fellini e companhia.
  • A única coisa que sei fazer, fora da vida artística é... Cantar!
  • Minha cor preferida é aquela que esteja de acordo com meu estado de espírito. Mas este sempre muda. E eu também.
  • Quando comecei a cantar, jamais imaginei tornar-me profissional.
  • De todos os países que visitei, o que guardo melhores recordações é do Japão, talvez pelo exotismo oriental.
  • Tenho meus dias de tristeza e de alegria. Quando estou aborrecida, não falo com ninguém.
  • O primeiro presente que recebi foi uma boneca, quando tinha apenas onze anos.
  • O exterior para mim é melhor, artisticamente falando. Principalmente a Europa, onde sempre tive boa acolhida como artista.
  • Acho que o mal desse mundo é que quase todos querem ver os defeitos dos outros, esquecendo-se dos seus. Eu sou o contrário: pouco me importa a vida dos outros. Vivo a minha vida, faço o que bem entendo e acho que estou certa.
  • Engraçado como certa gente fica se metendo com a minha vida. Está certo que me critiquem, porém artisticamente. Mas na minha vida particular, não.
  • Faço sempre o que quero. E não me arrependo. E não tenho de dar satisfações a ninguém, pois sou independente. Tenho profundo respeito pelos meus pais e adoração pelo meu filho.
  • Sou uma mulher que sabe o que faz. A vida é uma passagem. Devemos fazer aquilo que queremos.
  • Sou inteiramente contrária a todo e qualquer convencionalismo. Tudo o que for pré-determinado, terá a minha antipatia.
  • O dinheiro, para mim, é coisa que não ligo muito. O que mais aprecio é ter paz de espírito.
  • Preocupo-me muito com o futuro do meu filho. Tanto que já coloquei em seu nome alguns imóveis que comprei com o dinheiro ganho em atividades artísticas. 

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