14 de fevereiro de 2011

Especial: A temporada norte-americana de Maysa


Maysa é fotografada na Avenida Madison em Nova York.

1960, foi um realmente muito agitado na carreira de Maysa. Após uma célebre rentrée, a cantora havia retornado ao mundo artístico mais bela e magra. E logo, já havia gravado dois discos pela gravadora RGE e compartilhava uma agenda lotada de shows e compromissos. Acabava de retornar aos programas de televisão, e ainda faria uma inesquecível visita artística ao Japão. Esta viagem, seria responsável por mudar os rumos de sua vida, novamente.
Segundo a própria Maysa em depoimento anos depois, o começo desta história originou-se ainda no Japão. Segundo as palavras de Maysa, ela estava em Tóquio, quando um amigo, em Nova York lhe telefonou. E ela lhe garantiu que no dia seguinte estaria em Nova York, e assim foi feito. Voou até Nova York, passou pela Capital – Washington – e ainda deu o ar de sua graça na capital dos jogos de azar – Las Vegas, passando pela badalada Los Angeles. Quando retornou a Tóquio, e de lá, tomou o avião que lhe traria de volta ao Brasil. Na bagagem, carregava uma surpresa que a faria navegar por mares nunca dantes navegados.

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No dia 21 de agosto de 1960, ás 17:30, Maysa convocou a imprensa carioca para uma entrevista coletiva em que anunciaria a boa-nova. De um dos salões do luxuoso hotel Copacabana Palace, Maysa anunciou que na rápida passagem pelos Estados Unidos, assinara contrato com empresários norte-americanos, e mais um contrato com a famosa agência e produtora Associated Booking Corporation, para apresentações nos Estados Unidos durante um prazo de 3 anos. A notícia causou grande furor, e logo se especulou o valor do salário estipulado no contrato de Maysa. Mas, para fomentar a curiosidade alheia, ela não revelou o valor dos seus contratos. “Não quero revelar as cifras do meu contrato. Porém asseguro que desde Carmen Miranda não pagam tão bem uma artista brasileira.” A central de boatos se pôs a ativa – devidamente instigada pelos assessores de Maysa –  que logo divulgaram que a cantora ganharia nos EUA, algo entorno de 5 mil dólares. Um valor astronômico à época, que equivalia a mais ou menos, 1 milhão de cruzeiros. O primeiro compromisso seria dali a dois meses, no Blue Angel Nightclub – simplesmente, a mais sofisticada boate de Nova York. A coletiva de imprensa seguiu, cheia de revelações da parte de Maysa. Inclusive, depois, vários jornais anunciariam erroneamente, que o contrato de Maysa era com a Associated Broadcasting Corporation – a emissora de televisão ABC – ironicamente, de sigla idêntica a da Associated Booking Corporation. Maysa chegou a notar o engano, mas também não fez nenhuma questão de reparar o mau entendido da imprensa.
As novidades, parecem ter feito muito bem a Maysa, que parecia animada e feliz com o que viria a seguir. Ela chegou a apresentar o seu novo cãozinho a imprensa durante a entrevista – o Yorkshire Talismã – que comprara durante a passagem pelos Estados Unidos e lhe custara à bagatela de 50 mil cruzeiros. Maysa parecia realmente ter reconquistado a doçura da imprensa. No dia seguinte, a coletiva de imprensa foi amplamente noticiada nos jornais do eixo Rio – São Paulo. O escandaloso Última Hora, apresentava em letras garrafais:
“Maysa: 1 milhão de cruzeiros por semana.”
 Era de se notar que Maysa estava muito mais bonita. Os cabelos mais curtos, com mechas avermelhadas lhe conferiam um ar sofisticado. Vestia um vestido de musselina negra, com um delicado broche de pérolas e brilhantes junto ao ombro. Parecia ser uma Maysa mais disciplinada, ela acrescentou que teria de emagrecer mais 8 quilos por exigência dos padrões norte-americanos e ainda teria que manter um tom de voz moderado – “Os empresários de lá são muito rigorosos. Além de me quererem ainda mais magra, exigiram também que eu não falasse alto e, mesmo em entrevistas como essa, devo manter o tom sereno de voz.”
Quando Maysa embarcou no comet da frota da Aerolineas Argentinas, proveniente de Buenos Aires, com destino aos EUA, no dia 25 de outubro de 1960 – fora saudada como uma verdadeira superstar. Pouco antes da partida, o presidente Juscelino Kubitschek, seu fã declarado, fez com que o avião de Maysa aterrissa-se na novíssima capital brasileira – Brasília. Onde recebeu Maysa em audiência oficial, cumprimentando-a pela divulgação da música brasileira no exterior. No dia 1º de novembro de 1960, ela subiria pela primeira vez em um palco nova-iorquino.

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Maysa deveria estar realmente, muito otimista, e com razão. O Blue Angel ostentava o título de boate mais sofisticada de Nova York. Dentro daquele ambiente de extremo requinte e bom gosto, situado na rua 55 Leste – Upper East Side de Manhattam, várias estrelas já haviam despontado para o sucesso. Entre elas, o hoje aclamado cineasta e ator Woody Allen, que à época, se limitava apenas a escrever textos para outros comediantes. A premiada Barbra Streisand, também despontou ao sucesso no Blue Angel, em 1959. O proprietário da casa – Max Gordon – também era dono do mítico Village Vanguard, um templo sagrado do Jazz norte-americano, existente até hoje, situado na Sétima Avenida. Portanto, Maysa tinha razões de sobra para estar otimista, se apresentando numa boate que alcançara fama e sucesso numa agitada Nova York, agenciada pela ABC e contratada pela poderosa Columbia Records. O que mais ela poderia querer?

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Maysa não era a estrela principal da casa. Seu contrato previa que dividisse o palco com mais dois outros artistas, no caso: a cantora, atriz e comediante Dorothy Loudon e o humorista Irwin Corey. Maysa, que no exterior ainda usava o sobrenome Matarazzo, enfrentava três apresentações por noite, a primeira as 21:30, com intervalos de duas horas. Ela cantava acompanhada pelo conjunto do saxofonista  norte-americano Jimmy Lyons. Mas vendo a dificuldade do trio em se adaptar ao ritmo do samba brasileiro, mandou chamar o percussionista Russo do Pandeiro diretamente do Brasil, para incrementar o espetáculo.
Animada, ela não demorou a enviar notícias da temporada ao Brasil. Logo, quinze dias após chegar a Nova York, Maysa enviou uma carta ao colunista Mattos Pacheco, do vespertino Diário da Noite. Nela, contava os pormenores das primeiras apresentações no Blue Angel, e do sucesso que vinha obtendo na casa noturna. Ainda comentava sobre a boa recepção da crítica, em vários jornais e revistas. E se dizia animada quanto ao futuro, entre várias metrópoles norte-americanas, e futuros trabalhos na televisão e musicais da Broadway. As notícias foram recebidas com festa no Brasil, em manchetes muito mais entusiasmadas e espetaculosas que o normal.
Apesar da boa recepção da crítica nova-iorquina, Maysa não chegou a estourar em Nova York, como disseram os periódicos brasileiros. Ao mesmo tempo das críticas positivas, proliferavam-se curiosas lendas ao seu respeito – uma verdadeira confusão de fatos, somados pelo nome de peso, a posição de estrela de primeira grandeza e o passado Matarazzo. Em fevereiro de 1961, Maysa se tornou destaque nas páginas da prestigiada New York Mirror Magazine, em que era apontada – de forma peculiar – como “a cantora mais rica do mundo”, e dava continuidade aos exageros: “Maysa considera-se alguém de vontade de ferro, e é a pessoa mais independente que se possa imaginar. É uma brasileira riquíssima. Quando se fala que a família Monjardim é rica, é como se falasse, aqui, nos Estados Unidos, dos Rockefeller. No Brasil, ganha perto de 5 mil dólares – cerca de 1 milhão de cruzeiros – por semana, o que já é uma grande soma nos Estados Unidos. O que não será isso no Brasil? Mas a grande parte desta fortuna, dizem seus amigos mais íntimos, ela destina a instituições de caridade.” E mais uma vez, a revista fazia confusão com o passado – e os sobrenomes – de Maysa. O título da matéria já era bem sugestivo: “A cantora mais rica do mundo também tem seus problemas”. E quanto a isso, a revista já acusava o golpe.

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longe da família e dos amigos, perto do natal, Maysa passou a enfrentar sucessivas crises de solidão, naquele rigoroso inverno nova-iorquino. A melancolia a empurrou diretamente para o álcool e Maysa mergulhou de cara, numa profunda depressão. O círculo vicioso voltara a agir novamente, e Maysa foi fundo no álcool. Bebia para esquecer as tristezas e afogar as mágoas, mas as ressacas a deixavam aos cacos. Em companhia, passou a engordar horrores, e faltar sistematicamente, a todos os compromissos estabelecidos na noite.
  Apenas 1 mês após o começo da temporada no Blue Angel, a casa noturna anunciou que a cantora brasileira passaria alguns dias sem se apresentar, pois estaria gripada e afônica – uma desculpa que disfarçava os canos que Maysa vinha dando em Max Gordon. O pai, Alcebíades, foi ao encontro da filha nos EUA, para poder consola-la, queria que ela  voltasse para o Brasil imediatamente. Mas Maysa estava irredutível, e nem sequer cogitava a hipótese de abandonar uma promissora carreira internacional nos EUA. Que a propósito, ela mesma, logo trataria de naufragar.
Por esta época, registrou no diário:
“A verdade é que nunca fui boêmia.
Vim ver e viver, na noite fria daqui de Nova York,
De maneira inconseqüente e aventureira.
Mas não boêmia.

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Naquele gelado fim de 1960 em Nova York, Maysa não esperava encontrar um ilustre conhecido. O argentino Duilio Marzio era um verdadeiro galã de cinema. Bonito e esbelto, Duilio era constantemente capa de revista nas publicações argentinas. Ao longo da carreira, estrelou mais de meia-centena de filmes, tornando-se um dos maiores astros da Argentina. (Duilio hoje vive em Buenos Aires e está com 87 anos). Maysa já  o conhecia de outros carnavais, os dois já haviam vivido um rápido affair quando ela realizava sua primeira temporada na capital portenha, em 1958. Foi um rápido, forem intenso romance e Duilio não esqueceria Maysa tão facilmente. Por isso, ele não exitou em ir ao seu encontro, enquanto ela já fazia sua temporada no Blue Angel.
O romance foi reatado do exato momento em que parou, como um revival – um verdadeiro déjà vu. Duilio se encontrava nos EUA a trabalho, mas logo conseguiu uma brecha no serviço para divertir-se no fim de ano ao lado de Maysa. Os dois aproveitaram plenamente os últimos dias de 1960 e passaram juntos o Réveillon de 1961, no apartamento alugado por Maysa no charmoso Upper East Side. Foi uma farra sem precedentes, em companhia de amigos brasileiros e argentinos, que não acabou nada bem. Certa hora da madrugada, Maysa já bêbada, ficou agressiva e começou a atirar objetos para todos os lados do ambiente, atingindo alguns convidados.
Como se não bastasse, de manhã – no primeiro dia de 1961 – Duilio acordou com o cobertor simplesmente, em chamas. Maysa mais uma vez havia dormido com um cigarro aceso entre os dedos e pela décima vez, quase provocara um incêndio no quarto. Após mais algum tempo juntos, decidiram por encerrar o romance, sem mais delongas. “A gente se encontra de novo por aí, em qualquer lugar do planeta”, “Até uma próxima”, disse Maysa, prevendo um possível reencontro que jamais viria a acontecer.

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Como a própria Maysa disse anos depois, seu contrato era de trabalhos nos Estados Unidos por 3 anos. Mas neste meio tempo ela sempre ia e vinha entre os EUA e o Brasil. No início de 1961, ela viajou até o Uruguai para uma temporada de shows na movimentada Punta Del Este. Na volta, fez escala no Rio de Janeiro, onde experimentou o gostinho da vingança ao saber que andavam sentindo – e muito – sua falta no Brasil. Antes de voltar para os EUA, Maysa cumpriu mais uma temporada de shows, agora, na Meia-Noite – a boate do luxuoso hotel Copacabana Palace. Acabou só retornando a Nova York em meados de abril, quando alguns jornais levantaram notícias maliciosas de que ela não estaria obtendo o estrondoso sucesso que afirmava, nos EUA. Aos fofoqueiros de plantão, deixou o recado: “Quem fracasso nos Estados Unidos, não volta uma segunda vez para lá. E eu estou voltando. Adeus para vocês que ficam.”

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Entre idas e vindas, Maysa esteve gravando entre o inverno de 1960 / 1961, em Nova York, um disco que se tornaria objetivo mitológico. O álbum Maysa Sings Songs Before Dawn, é em todos os sentidos uma preciosidade. Lançado pela Columbia Records norte-americana em meados de julho, Maysa estava realmente desfrutando de recursos de estrela de primeira grandeza. A Columbia, parecia querer investir firme na cantora brasileira, que era apresentada na capa do LP como “A new star of Columbia Records”, em livre tradução – “A nova estrela da gravadora Columbia”. No disco, Maysa foi acompanhada pela orquestra do prestigiado maestro Jack Pleis que conferiu ao LP uma sonoridade incrível, embalada por arranjos sofisticados de uma orquestração delicada e primorosa, aliado a um repertório delicioso.
 O texto de contracapa de Maysa Sings Songs Before Dawn, apresentava Maysa uma cantora mundialmente celebrada, que antes de gravar seu primeiro LP nos Estados Unidos, já havia conquistado as platéias do Rio de Janeiro, São Paulo, Buenos Aires, Montevidéu, Paris e Tóquio. “Essa é a voz de Maysa, a mais emocionante e popular cantora brasileira. Ela canta de maneira provocante quente e sedutora. Sua performance é hipnótica. Esse disco é a estréia no mercado fonográfico norte-americano de uma grande estrela internacional.”
E finalmente, para fazer jus à tão belas palavras, Maysa interpretava em inglês, francês, espanhol e português. Era uma verdadeira releitura de clássicos. Grandes sucessos da música popular norte-americana, canções do repertório de Billie Holiday, Judy Garland, Chet Baker e Frank Sinatra. Ao lado de “A Noite do Meu Bem”, de Dolores Duran, e do clássico bolero mexicano “La Barca”, de Roberto Cantoral. Havia ainda a primeira gravação da impagável “Ne Me Quitte Pas”, de Jacques Brel. Este disco, foi sem dúvidas, o melhor fruto da passagem de Maysa pelos Estados Unidos. Inexplicavelmente, o álbum jamais foi lançado no Brasil, pois a gravadora RGE detinha a exclusividade sobre Maysa no Brasil, mas Maysa Sings Songs Before Dawn, chegou a ser reeditado na Argentina, no Uruguai e no Peru. Onde obteve foi rebatizado de La Noche de Mi Amor, obtendo um grande sucesso nos países latinos.
A crítica ao disco de Maysa, foi sim positiva, mas nem de todo elogios. A revista Time, por exemplo, alfinetou o estilo da cantora: “A cantora brasileira de voz melancólica fala sobre velhos e esquecidos amores: “Something To Remember You By”, “The End Of a Love Affair”, “The Man That Got Away”. Ocasionalmente imita Dietrich, mas sem a mesma pose.” Na revista Cash Box, o disco de Maysa dividiu espaço com outros cinco lançamentos. “A cantora brasileira tem voz quente e respira sensualidade. É uma companhia perfeita para as horas de solidão”.
Não era um enxovalhe, mas também não foi o lançamento do ano, como Maysa queria fazer acreditar no Brasil. Uma das causas, foi a de que pouco tempo depois, seu tempo nos Estados Unidos chegaria ao fim. E conseqüentemente, ela não teve tempo suficiente para divulgar o disco.

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em Agosto, sem conseguir renovar os contratos estabelecidos, e sem nenhuma nova perspectiva de trabalho nos EUA, Maysa decidiu por voltar ao Brasil. Ela não renovara o contrato com o Blue Angel, pois o proprietário – Max Gordon, cansara dos canos que Maysa lhe dava, quando desaparecia na noite nova-iorquina sem dar satisfações nem cumprir os shows programados. A produtora ABC, também desistiu de agencia-la pois era impossível produzir uma artista que deixava as platéias e os donos de boate, a ver navios. Maysa praticara coisas, inimagináveis para um artista que desejava conquistar o público norte-americano. Por exemplo, várias vezes ela subira ao palco do Blue Angel visivelmente alcoolizada. Tentava repetir lá, o que fazia no Brasil quando certos espectadores conversavam enquanto ela cantava – obviamente, munida de sapatos e microfones a mão. Mas, o problema era que o público norte-americano jamais aceitaria ser repreendido por uma cantora latina em começo de carreira nos Estados Unidos. Eles, simplesmente se levantavam e iam embora. Como vingança, acreditem: Maysa cantava canções em português, substituindo os versos, por palavrões impublicáveis. Que obviamente, os norte-americanos jamais saberiam o que de fato, significava.
Ao voltar ao Rio de Janeiro, logo declarou: “Os americanos são muito rigorosos nessas coisas de contrato artístico. É tudo muito certinho e organizado. Não me acostumaria a ter uma vidinha toda regrada como eles exigem”. Pois o sonho de conquistar a América, fora atirado pela janela, talvez, por ela mesma. Mas Maysa, orgulhosa como era, jamais permitiria que a sombra do fracasso pairasse sobre a sua imagem. Sobranceira, anunciou que fora ela quem decidiu dar um tempo em relação aos Estados Unidos. Um dia, quem sabe, voltaria para reconquistar a América.
A verdade, é que realmente, Maysa, com sua personalidade ímpar e de certa forma, muito inconseqüente, jamais se adaptaria ao tão responsável American Way Of Life. Anos depois, ela confessaria nostálgica as impressões desta doce – e louca – empreitada.
“[...] Eu saí de New York três dias depois, voltando para Tóquio, para de Tóquio voltar para o Brasil. Com um contrato, agenciada pela ABC, com um contrato para cantar no Blue Angel. [...] Em 1961 eu estava com um contrato de dois anos nos Estados Unidos, cantando no Blue Angel, contratada pela CBS e agenciada pela ABC. [...] Sei que passei dois anos trabalhando em New York, no local mais chique da Broadway, com uma vida absolutamente “sofisticadérrima”. Bom, eu consegui acabar com a minha carreira em New York. Porque estava se preparando uma coisa tão bonita, eram tantos os elogios, enfim. E me achavam um pouco parecida com a Jacqueline Kennedy, e meu nome estava muito badalado. Mas eu consegui também acabar com aquele troço, porque não era bem aquele troço, estava muito profissional demais, muito “arrumadinho” demais...”


The Blue Angel, Nova York 1961.


Em close para lentes dos fotógrafos na Avenida Madison.


Longe da família e dos amigos, perto do natal. Maysa passou a enfrentar sucessivas crises de solidão, naquele rigoroso inverno nova-iorquino.


Antes de partir, Maysa foi saudada pelo presidente Juscelino Kubitschek, pela divulgação da música brasileira no exterior.


Maysa Sings Songs Before Dawn – gravado em Nova York, no inverno de 1960 / 1961. Jamais seria lançado no Brasil.

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